Simulador de Renda Fixa Completa 2025

📚 Como funciona a simulação de renda fixa completa?

A simulação de renda fixa completa permite comparar diferentes tipos de investimentos, taxas de referência e impactos de impostos, trazendo uma visão mais realista e detalhada dos seus rendimentos ao longo do tempo. Com essa ferramenta, você pode considerar CDB, LCI, LCA e Letras Financeiras, ajustando variáveis como % do CDI/Selic, taxa Selic vigente, aportes mensais e prazo de aplicação.

Tipos de investimento disponíveis

• CDB (Certificado de Depósito Bancário): Título emitido por bancos, pode ser pré ou pós-fixado, normalmente atrelado ao CDI. Está sujeito à tabela regressiva de IR e tem proteção do FGC até R$ 250 mil.
• LCI e LCA: Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio, isentas de Imposto de Renda para pessoa física, geralmente atreladas ao CDI. Também protegidas pelo FGC até R$ 250 mil.
• Letra Financeira (LF): Título de prazo mais longo, emitido por bancos, pode ter rentabilidade pré ou pós-fixada. Não conta com proteção do FGC, sendo indicada para investidores experientes.

Principais taxas utilizadas

• CDI (Certificado de Depósito Interbancário): Referência para a maioria dos investimentos bancários, acompanha de perto a Selic e representa a taxa média dos empréstimos entre bancos.
• Selic: Taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Copom, influencia o rendimento de diversos produtos financeiros.
• % do CDI/Selic: Muitos investimentos oferecem rendimento como uma porcentagem do CDI ou Selic, por exemplo, "CDB 110% do CDI" significa que rende 10% a mais que a taxa CDI vigente.

Tributação e impostos

• CDB e LF: Sujeitos ao Imposto de Renda regressivo, que diminui conforme o tempo de aplicação:
  • 22,5% para aplicações até 6 meses
  • 20% de 6 meses a 1 ano
  • 17,5% de 1 a 2 anos
  • 15% acima de 2 anos
• LCI e LCA: Isentos de IR para pessoa física, tornando-se opções atrativas para quem busca rendimento líquido maior, especialmente em prazos menores.

Dicas para comparar investimentos

• Considere sempre o rendimento líquido, já descontando impostos e eventuais taxas de administração.
• Compare diferentes instituições financeiras, pois as taxas oferecidas variam bastante entre bancos e corretoras.
• Verifique o prazo de carência e a liquidez do produto antes de investir - alguns permitem resgate antecipado, outros não.
• Use aportes mensais para potencializar o efeito dos juros compostos ao longo do tempo.
• Fique atento à proteção do FGC, que cobre CDB, LCI e LCA até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira.
• Para prazos longos (acima de 2 anos), CDBs podem ser competitivos mesmo com IR de 15%.
• Para prazos curtos, LCI/LCA isentas costumam ser mais vantajosas.

Perguntas frequentes

• Qual é melhor: CDB, LCI ou LCA? Depende da taxa oferecida, prazo, liquidez e se você precisa de isenção de IR. CDBs costumam ter mais liquidez, LCIs/LCAs são isentas de IR mas podem ter carência de 90 dias.
• Como comparar % do CDI e Selic? O CDI normalmente acompanha a Selic muito de perto (diferença de décimos). Sempre confira a taxa vigente e faça simulações com diferentes cenários.
• Letra Financeira é segura? Letras Financeiras não possuem proteção do FGC e costumam ser indicadas para investidores experientes e prazos mais longos, mas são emitidas por bancos sólidos.
• Posso resgatar antes do prazo? Depende do produto. Alguns CDBs permitem resgate antecipado com liquidez diária, outros só no vencimento. LCIs e LCAs geralmente têm carência mínima de 90 dias.
• Como funciona o imposto de renda? Para CDB e LF, o IR é descontado na fonte no momento do resgate e segue a tabela regressiva. Quanto mais tempo investido, menor a alíquota.
• Vale a pena investir com % do CDI menor que 100%? Geralmente não, a menos que seja um produto isento como LCI/LCA. Procure sempre investimentos que ofereçam pelo menos 100% do CDI.

Estratégias de investimento

• Diversificação: Distribua seus investimentos entre diferentes tipos e instituições para reduzir riscos.
• Escalonamento: Invista em produtos com vencimentos diferentes para ter liquidez periódica.
• Aproveitamento de isenções: Use o limite de R$ 250 mil do FGC por instituição e aproveite produtos isentos como LCI/LCA.
• Aportes regulares: Invista mensalmente para aproveitar diferentes cenários de taxa e potencializar os juros compostos.